terça-feira, 17 de junho de 2014

Capítulo 13 - A Fonte da Vida - Parte 1


    No que o sol bateu em nosso rosto, acordamos e começamos a nos preparar. Queria obter o elixir de uma vez, para que Amelia voltasse para nós. Sei que fazia apenas um dia, mas eu já sentia muita saudade dela.
    Consultei o diário, e encontrei um jeito de fazer uma poção da vida à partir da àgua da fonte.

Poção da vida - Traz os mortos de volta à vida, como se nunca houvessem morrido.

Ingredientes:


- Água da Fonte da Vida

- Pêlo de unicórnio
- Folhas de cerejeira
- Raízes de batata.

Modo de preparo:


Encha um pote com a Água e despeje o pêlo de unicórnio dentro. Amasse as folhas de cerejeira até virarem farelo e corte as raízes de batata. Serve de 1 a 4 pessoas.


Obs: Recolha a água até a meia-noite de uma noite de lua-cheia


    Perfeito! Era exatamente o que precisávamos.
    - Encontrei uma forma de fazer a poção! - Gritei alegremente. - Precisamos de pêlo de unicórnio, folhas de cerejeira e raízes de batata, fora a Água.
    - Ótimo! - Katherine bateu palmas. - Logo Mia estará entre nós novamente!
    Me vesti e acabei sendo a última a ficar pronta. Coloquei botas UGG e uma camiseta azul de mangas compridas.
    - Vamos? - Subi no parapeito da janela e abri minhas asas.
    Katherine e Anna seguiram meus movimentos. Levantamos voo rapisamente e logo já estávamos no lado de fora do coléfio. Christine optou por não nos seguir, já que poderia aparecer na nossa frente quando chegássemos lá.
    - Delia, e se o diretor descobrir que nós saímos do colégio? - Kath perguntou.
    - Ele não vai descobrir. - Disse eu, pousando para pegar um pouco de folhas de cerejeira e raízes de batata. - Ninguém vai.
    - Nós ficaremos fora por um dia inteiro. Óbvio que darão por nossa falta!
    - Kath, não precisa se preocupar. - Anna disse tranquilamente.
    Katherine pareceu relaxar um pouco e não ficou mais tão nervosa.
    Seguimos voo até uma fazenda, onde havia, por obra do destino, um estábulo de unicórnios. Encontrei o dono do lugar e pedi por um pouco do pêlo de um dos unicórnios. Ele era um Duende ancião, mas consegui falar com ele, por causa da facilidade com idiomas mágicos.
    - Claro que pode pegar. - Ele respondeu. - Mas cuidado que alguns deles são nervosos.
    - Pode deixar. Sou boa com animais. - Respondi.
    Fui até onde um unicórnio, que parecia bravo, estava.
    - Calma, calma! - Movimentei as mãos, mas o animal não pareceu me escutar. - Acalme-se. - Repeti o movimento eele pareceu se acalmar o suficiente para eu arrancar um pouco de seu pêlo. Agora só faltava a Água.
    Agradeci ao fazendeiro e levantei voo novamente, com minhas amigas me seguindo logo atrás.
    Passamos por muitos lugares com animais e criaturas místicas, todas diferentes umas das outras, mas nenhum deles era Naria.
    Chegamos em uma ilha escura, quase negra. Era lindo, e os vagalumes e fadinhas voando por ali, iluminavam o lugar. Pude sentir a súbita mudança de energia, pelo modo que tudo parecia mais mágico.
    - Chegamos em Naria. - Disse eu.

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