quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Capítulo 3 - Investigações


    - Christine.- Corri até sua direção. - Quem eram aqueles guardas?
    - Já lhe expliquei, querida. Eles vêm para...
    - ...procurar os fugitivos, já sei. A pergunta é: quem são estes guardas?
    Christine pareceu empalidecer.
    - Eram humanos. Podem ter alguma descendência mágica, pois assim sabem quem nós somos. Trabalham para um ser desconhecido, cujo nome ninguém sabe. Ninguém fala deles, pois dizem que coisas ruins acontecem. É muito perigoso tentar descobrir sobre eles, querida.
    - Por que? - Insisti.
    - Prometa que você vai se proteger. Mude seu sobrenome.
    - Para qual?
    - Delia Evergreen. Esse vai ser seu sobrenome temporário... - Alguém veio correndo na sua direção, era um homem. Ele sussurrou algo no seu ouvido que lhe pareceu extremamemte preocupante, tanto que ela chegou a arregalar ainda mais os olhos azuis. - Estou indo. - Ela respondeu. - Delia, volte para casa. Agora.
    - Tudo bem. - Virei-me e corri para casa.
    Do que será que Christine estava falando?
    Sentei em minha cama. Ninguém estava lá além de mim.
    O quarto entrou em silêncio profundo, mas que logo foi quebrado por gritos vindos da casa abaixo. Desci da árvore e resolvi ver o que estava acontecendo. Dois homens armados estavam perguntando algo para uma moça e ela respondia aflita. Me escondi perto do lugar e ouvi a conversa.
    - O quê exatamente havia acontecido? - Um dos homens perguntou.
    - Eu não sei bem. - Ela disse. - Eu estava arrumando a casa, quando alguém encapuzado, de túnica vermelha, quebrou a janela e desapareceu logo em seguida. Ele apenas roubou uma espada, Graças à Deus!
    Mas o quê? Ele rouba uma espada e ela diz Graças à Deus? Loucura!
    Saí de trás da àrvore e ouvi mais gritos. Corri novamente, desta vez para um celeiro.
    - Roubaram a comida! - Um fazendeiro dizia. - Um homem encapuzado, de túnica verde, roubou a maioria da nossa colheita. Agora não poderemos vender a comida para o mercado e alimentar as pessoas.
    Mais outra desse encapuzado?
    Novamente gritos foram escutados, em uma reserva de água.
    - Levaram a água. O tanque está quase vazio. - Um garoto choramingava.
    - O que aconteceu? - Cheguei mais perto dele.
    - Um encapuzado, de túnica azul, levou a água e deixou o tanque praticamente vazio.
    Mas que...
    - Quanto tinha naquele tanque?
    - Mais ou menos a quantidade de três barris de água.
    - Obrigada. - Voltei para casa e tranquei a porta. Percebi que, com todos os roubos, deveria deixar a porta trancada e não marcar bobeira.
    Ouvi um barulho na porta, deveria ser alguém batendo.
    - Quem é? - Perguntei.
    Ninguém respondeu.
    - Quem está aí? - Disse eu.
    Novamente fiquei sem resposta.
    Resolvi não falar mais nada. Acho que foi só o vento.
    Novamente os baulhos recomeçaram, mas desta vez mais fortes e insistentes.
    - Quem está aí? - Gritei.
    Tudo cessou. A casa ficou em um silêncio tão profundo, que poderia ouvir um lenço caindo.
    Que estranho.
    Mal eu havia pensado nisso, o vidro se estraçalhou e alguém se jogou para dentro da sala. Tinha um capuz e uma túnica vermelha. O mesmo da descrição da moça roubada. Reconheci imediatamente quem era.
    Eu estava cara a cara com o Encapuzado.

2 comentários:

  1. Oi, amei o cap! Mas eles estao ficando mto curtos! Aumenta!

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    1. Oii, vou tentar. Não consigo colocar muita coisa, pois não consigo colocar muito no papel. Vou tentar editar e aumentar.
      Beijos Gio.

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